segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Lojas de R$1,99

Há algum tempo a nova febre eram as lojas de R$1,99. Prometiam praticidade e preço. Qualidade não era o forte, apesar de serem achados alguns itens bem úteis nelas.
O tempo passou e as lojas de R$1,99 desapareceram. A maioria foi renomeada como "loja de presentes". De fato, nada mais custa esse preço simbólico, que com certeza não dá pra pagar nem metade da mão de obra utilizada para a confecção desses artefatos. Mas realmente fiquei surpreso hoje quando vi que no meu bairro ( praça seca), tem duas dessas lojas de "presentes" com alguns produtos legais e preços acessíveis! Até me apaixonei por um jogo de xadrez de vidro, pelo convidativo preço de 13 reais.
É. Acho que gostei dessa evolução. Tenho convicção de que não encontraria nada tão interessante numa loje de R$1,99 . Mas numa loja de presentes.......

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

poetando - emoções

É. Resolvi poetar um pouco no blog. Estava farto de críticas sociais e correlatos. Então comecei um projeto bem interessante: escrevo um poema sobre um sentimento que esteja sentindo na hora.
Acho muito facil falar das emoções, mas é totalmente diferente falar sobre a ria quando se istá irado, ou sobre a confusão quando se está confuso.
Gostei dos resultados

domingo, 18 de outubro de 2009

Confusão

Não conheço o crepitar da fogueira.
Nem sei como é o toque da neve.
O Rio que vem e vai.
E esse fluxo, que não me leve.

Palmeiras são raras.
Aqui as árvores são cinzentas.
Se alimentam do verde e do idílio
O caminho de asfalto é um filho
Dessas árvores tão feias e nojentas.

O branco virou cinza
O cinza virou preto
Perdi a paciência de escrever,
estou de saco cheio.

Cobiça

Qual a parte que me cabe deste latifúndio?
O que me faz continuar acreditando?
pedaços de culpa, ira , sentimento imundo.
defeitos e irregularidades de um humano.

Limites contínuos crescem a todo instante
Mais discretos do que nunca.
Tao certos e abstratos.

As cercas me prendem onde não quero estar
me prendem onde eu mesmo quis estar
a vida passa e as escolhas viram uma prisão
algo tão forte e decisivo. Como um sim ou um não

Arriscar a ver a luz do Sol ...
não deve ser tão facil
não deve ser tão difícil
Pra que pensar?

Qual a parte que me cabe neste latifúndio?
A vida passará e as escolhas de hoje serão como algemas
sem chaves, sem volta
e tudo será um sonho de um passado dilema.

sábado, 17 de outubro de 2009

Insônia

O sono passa. As horas passam. Espiritos passam. E as palpelbras continuam leves.
A cama mexe, os cobertores suam, e a adrenalina ainda presente.
Os gatos miam, o vento assanha minha paciencia, e tudo na mesma.
A água desce pela minha garganta, o banheiro vem até mim, e logo após estou na cama.
A tv me é solidária. Fala como um amigo carente até que eu me canse.
O relógio apita, quebrou o meu transe.
Relaxar é impossivel. Ficar impaciente, compreensível. Mas tambem insensato.
O sono ainda nao veio. Continuo no hiato.

Frases

O ruim só é ruim enquanto o pior não acontece. ( Já devo ter postado, mas adoro essa frase :D)

Não deixe pra agora o que voce deveria ter feito há duas semanas.

Erros só são úteis quando nunca se repetem.

Plural rima com desordem.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Nome do blog

Bom, estava refletindo sobre o nome do blog ( we dunno what to think = nós não sabemos o que pensar). Acho um nome legal e criativo, mas lembro-me de que só o escolhi pelo fato de os outros nome que eu tinha em mente já estavam ocupados em outros blogs. Acabei usando esse mesmo.
Hoje, acho esse nome muito desfuncional. Quem que não saiba inglês vai decorá-lo? E mesmo os que sabem inglês, não é meio estranho digitar um nome tão grande só pra entrar num blog? www.wedunnowhattothink.blogspot.com ?
Bom, estou pensando em renovar o blog, com um endereço mais fácil e intuitivo. O que vocês acham? Estou aberto a sugestões :)


Tudo de bom pode estar ao seu redor, mas não adianta nada se não se sabe perceber

frase da semana

O perdão não é um alívio para o que te ofendeu, mas sim seu próprio alívio.


A preguiça é o motor da estagnação.

domingo, 11 de outubro de 2009

E a televisão...

A guerra das emissoras está no ar. Vale tudo! Desde contratar apresentadores que há décadas trabalham em emissoras concorrentes até ter como atração principal um bando de homens e mulheres semi-nus dançando ao redor de uma piscina com maizena.
Dizem que a moda é cíclia, mas acabei percebendo que os programas televisivos também o são.
Há dez anos, ou mais, quem sabe, a cena era a mesma. Com a única diferença que a desculpa para filmar moças ( naquela época só se agradava ao público masculino) de biquini era apanhar sabonetes em uma piscina ( ou seria uma banheira?). Por alguma razão as roupas de baixo foram abolidas de uma hora para outra da programação dominical. E como num passe de mágica, aqui está ela de novo! Em horário ridiculamente acessível às crianças, trajes de banho microscópicos, músicas rebolativas e muito mais.
O mais engraçado: falo da mesma emissora que coloca a maísa como atração mor do setor infantil. Será que as crianças que assitem o programa da Maísa ao sábado são as mesmas que tentam assistir algo nas tardes de domingo e se deparam com esse lixo que nos empurram?
Sorte de quem tem televisão à cabo. Quiçá as outras crianças não resolvem passar seu tempo soltando pipa, jogando bolinhas de gude ou então fazendo atividades tão nobres quanto as oferecidas pela tv, como brincar de namorar a amiguinha da escola, queimar o coleguinha no pneu ou entao fingir ser um traficante combatendo o temido "caveirão"?
É, quando os meios de comunicação deixam de dar os bons exemplos, o jeito é rezar . E muito!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Rio 2014 /2016

Pois é. Brasil em alta. Os gringos virão fazer algo além de ver samba e mulheres quase peladas nas famosas praias de Copacabana, Leblon e Ipanema. E nós, o que ganhamos?
Muita coisa. Além das obras que estão prometidas, e não vou questionar a concretização ou não dessas promessas, temos que pensar na valorização do Brasil.
Hoje os brasileiros são quase que cidadãos do mundo. E isso não é algo bom. Os estrangeiros acham que têm brasileiros demais fora do Brasil. E o Brasil ainda é visto como um país subdesenvolvido sem nenhum destaque. Muitos ainda acham que falamos espanhol como língua nativa. Resumindo o que poderia render várias linhas: ainda acham que o brasil é somente uma fonte de mão de obra barata de desqualificada, e que poucas são as exceções. Que o único bem brasileiro é o corpo escultural das moças.
Tenho certeza de que essa é uma oportunidade única de mudarmos essa visão. Todos têm a ganhar. Se o rio de Janeiro deixar de se conhecido pela violência e pelo trafico de drogas, o estado passaria a ganhar muito masi com turismo. Os brasileiros talvez fossem mais bem recebidos no exterior. Temos capacidade pra ser muito mais. Só falta fazer acontecer.

E nada te faltará

Pode ser que nada me falte. E quanto ao vizinho? Às vezes me faço essa pergunta. Faço faculdade federal, falo português, inglês alemão e estou no curso de francês. Talvez o mar não esteja pra peixe, e demore a conseguir meu lugar ao sol, mas sei que terei a qualificãção necessária para isso. Mas por causa disso devo parar e pensar no meu próximo?
É difícil aceitar o que acontece. A falta de amor da sociedade. A falta de amor com o próximo. Por que será que até as pessoas que pregam pela fé ( não preciso citar nomes, preciso?) desviam dinheiro para os seus bolsos obesos e gordurosos? Será que ninguém se importa com o feijão que os pobres estão deixando de comer para construir esse império dourado regado com miséria alheia?
Eu que sou suburbano me incomodo bastante em passar por uma rua com crianças de ruas. Será que os chiques e bambans da zona sul também sentem isso? Será que o contraste já não é mais estonteante para os que lá habitam? Estou acostumado a ver meninos de rua . Mas nunca vou me acostumar com isso. Pareceu estranha essa construção né? Mas é verdade. Estou acostumado a ver os filhos esquecidos da sociedade, no sentido de que sempre os vejo. Mas nunca vou vê-los sem sentir alguma emoção. Nunca mae acostumarei com isso.
E você? É leitor, não espero que mudemos o mundo. Mas sim que mudemos uma mentalidade. Podemos nos unir como uma real sociedade. Podemos ser um mar.